sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Paradiso

Sobre ele não entendo muita coisa...
Mas me basto a pisar cautelosamente em seu peito para que não faça barulho; sento devagar em sua cadeira; ora estico as pernas, ora mantenho-as flexionadas pro sangue não parar (sangue parar, hunf... impossível com ele); respiro fundo e olho fixamente para o que me chama mais atenção, os seus olhos...
Nunca vi brilho tão intenso quanto aqueles olhos, olhos em tela, com som as vezes forte, com som as vezes fraco, mas sempre sempre intenso em meus ouvidos.
Os movimentos, que também são meus muito embora eu não esteja projetada, me deixam excitadíssima.
E ele sempre consegue me causar a mesma sensação só com o primeiro passo que dou em direção ao seu corpo.
Não lembro da nossa primeira vez, foi cedo demais... Mas não tive medo. E pra mim ele sempre foi e sempre será mágico.
Não preciso de mais nada quando estou dentro dele, não preciso e não é por simples egoísmo. É porque não existe melhor momento do que aquele que chego, me sento, choro, sorrio e saio feliz...
Ai o cinema, bendito seja o dia em que eu o conheci.

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