sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Eu não sei rimar, mas por você eu tento.

Se fosse possível parar pra pensar
Se possível fosse pensar pra se parar
Se de nada adiantasse tentar rimar
Se alguém divagasse que o melhor é tentar
Seria o dia em que eu me levantaria como um vulcão em erupção
Minhas pernas tremeriam, eu aguniada ficaria, e vc chegaria com uma canção
“amor, fiz uma música”
E enquanto as suas mãos segurariam as minhas
Meu ouvido todo se abriria pra aceitar tuas palavras
Abririam como minhas pernas se abrem pra te deixar entrar
Abririam como meus braços se abrem pra te abraçar
Abririam como aquelas janelas do hotel se abriram pra gente fumar
De nada bastaria neurar, me lamentar, ou até tentar entender o porquê da gente ser assim
Porque nada nada aqui me deixa mais estática do que pensar que a vida pode ser bem amarga se você não estiver nela.
Então eu desisto de poesiar, rimar, chorar e corro pro seu banheiro pra banho juntos a gente tomar.

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